breviedades pausadas

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entre o verde o vermelho

terça-feira, outubro 10, 2006

Curioso.


As águas de março ainda perduram.
Curioso isso.
Não só as águas repetem o ciclo. Ou fogem dele.
Todos nós num fluxo contínuo.
Vindo sempre a cumprir às expectativas de outros tempos.
O medo é a pior herança genética que carregamos. Digo, medo-metafísico. Aquele "órgão" social que nos mantém homens coletivos.
Sempre a ter medo de tudo. Da coragem em especial. Que aqui se submete as conveniências.

2 comentários:

Clara Mazini disse...

Adorei. O medo é bom para ser transposto - ele deve fazer parte dos atos, nunca ser sua barreira. Qto mais subversivo, melhor... eu diria. rs ;]

Nana Magalhães disse...

é engraçado como a gente ta sempre em sintonia.
falo de medo nos últimos textos.
falta de coragem.

o medo, na maioria das vezes, por aqui, é mais forte do que eu acho que vai ser.

nós nos submetemos a ele, sim.
pelo menos, eu me submeto.
e iso acaba comigo!
êta inferno...
...e as coisas se repetem.
ciclo vicioso!
foda.

saudades.
beijos.