breviedades pausadas

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entre o verde o vermelho

sexta-feira, junho 16, 2006

amor demais

estranho.
o sentimento regido pelo absoluto, incondicional por vezes nos causa estranheza.
aquela que preza pela certeza de que tem razão intrínseca gostar tanto de alguém.
não que em si não haja. mas fica condicionada à outras variantes. dessas, simbologias e linguagens nas quais fomos criados e constituem elos, como a família. entretanto poucas vezes nos vemos demasiadamente distantes daqueles que amamos incondicionalmente. e não foi uma ou duas vezes que vimos, ouvimos ou falamos isso para outrem. mas dissimulados tendemos à cumprir os erros já vistos. bem, essa não era a novidade que desejo expor. não, não escrevo auto-ajuda. se bem que novidade alguma viria a apresentar-lhes. falo tão só desse sentimento que atropela toda a razão, por ser em si a razão de tudo. do início que ele vivenciou concentra-se a essência daquilo que sou. mesmo estando aqui, num lugar cativo e só teu, me consumo num segundo do medo de perdê-lo. medo, oriundo da fraqueza, da falta de fé, de resignação; aquilo que é humano. egoísta de querer mais tempo. de vê-lo ostentar em punho seu descendente. seguro de estar em seus braços, como eu já estive. fique mais. te peço. por favor.
descanse bem e volte para casa. quero vê-lo dormindo tranquilo no quarto, enquanto espera ansioso a vinda dos bisnetos. te amo vô. te amo patriarca. de amor absoluto e consciente por tudo o que o senhor me representa.

2 comentários:

S. disse...

E eu nem sabia q vc tinha blog...
Não avisa! humpf.

Amo vc pow!

Sinto sua falta..

Nana Magalhães disse...

linda homenagem!
tem novidade , passa lá. um beijo.