breviedades pausadas

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entre o verde o vermelho

terça-feira, junho 06, 2006

a misericórdia por aqueles comuns

(...)
não que o homem não possa ser tudo aquilo que compreenda nojo.
a ausência de novas respostas a todas aquelas perguntas que nos perseguem ao longo da vida nos trás a cólera da amargura.
e o que custa se provir de uma qualquer mediocridade em nome de uma vã, porém possível felicidade em nós.

(...)
num final como aquilo tudo que iniciamos a algum custo.
tudo é posto em xeque.
não haverão mais groselhas por aqui. nem tortas aromadas com canela.
nem com o tempo poderiam esquecer as macieiras do gosto que provaram aos seus pés.
a nenhum homem se daria a dignidade de esquecer tempos como aquele.

e nem se fossemos nós, esqueceríamos aquilo de que fomos cúmplices.
apesar do peculiar sentido que havia em cada um de nós.



(...)
o filme. Dogville

Um comentário:

Nana Magalhães disse...

eu é que gostei da visita!
seja bem-vinda! vou te adicionar no orkut, posso? um beijo